Estudante FMUP

A propina das licenciaturas e mestrados integrados da U.Porto vai manter-se nos 999 euros anuais. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)

O Conselho Geral da Universidade do Porto decidiu não alterar o valor das propinas para o ano letivo 2018/2019. Pelo sétimo ano consecutivo, a propina das licenciaturas e mestrados integrados (1.º Ciclo) da Universidade do Porto mantém-se assim nos 999 euros anuais.

O Conselho Geral decidiu ainda manter os valores de referência para as propinas do 2.º e do 3.º ciclos (mestrados e doutoramentos) nos 1.250 e 2.750 euros anuais, respetivamente. Nestes casos, poderá verificar-se um aumento da propina sob proposta devidamente fundamentada por parte das faculdades.

Com esta decisão, a Universidade do Porto continuará a ser uma das universidades portuguesas com mais baixo custo de propinas. Os valores indicados não contemplam os estudantes com Estatuto de Estudante Internacional (EEI), cuja propina pode variar entre os 3.000  e os 8.500 euros, podendo ser aplicada uma redução de até 50% na propina paga pelos estudantes nacionais de países da CPLP – Comunidade de Países de Língua Portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste)

Recorde-se que o Conselho Geral é o órgão de governo da Universidade a que cabe definir o desenvolvimento estratégico, bem como a orientação e a supervisão da instituição. Entre as suas competências estão, por exemplo, a eleição do Reitor da U.Porto, bem como a aprovação – sob proposta do Reitor – das linhas gerais de orientação da instituição no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimonial.

O Conselho Geral da Universidade do Porto é constituído por 23 membros assim distribuídos: 12 representantes dos docentes e investigadores, quatro dos estudantes e um do pessoal não docente da Universidade, a que se juntam seis personalidades externas – Artur Santos Silva (presidente), Francisca Carneiro Fernandes, José António de Sousa Lameira, Maria Geraldes, Pedro Silva Dias e Sérgio Guedes Silva.