No ano letivo 2016/2017, a Universidade do Porto enviou 1016 estudantes para 30 países ao abrigo do Programa Erasmus+. (Foto: Egidio Santos/U.Porto)

Trinta anos depois de ter começado, o Programa Erasmus+ registou, em 2017, a maior participação de sempre. E de acordo com o relatório divulgado pela Comissão Europeia, em Portugal, foi da Universidade do Porto que partiu o maior número de estudantes, para uma experiência internacional de um semestre ou de um ano letivo completo.

No período em causa, correspondente ao ano letivo 2016/2017, a Universidade do Porto “exportou” 1016 estudantes para 30 países ao abrigo do mais conhecido programa internacional de mobilidade no Ensino Superior. No topo dos países mais procurados pelos estudantes OUT encontram-se-se a Espanha (183), Itália (166) e Polónia (97).

Os números relativos a 2017 vão, de resto, de encontro à tendência registada nos últimos anos, em que a Universidade vem superando sucessivamente a barreira dos 1000 estudantes enviados para instituições de ensino superior espalhadas pelo mundo, ao abrigo do Erasmus+ e de outros programas mobilidade internacional. Só no último ano letivo (2017/2018), a U.Porto atingiu um recorde de 1463 estudantes OUT (1106 dos quais Erasmus+), número que deverá ser novamente superado no presente ano letivo.

Os dados mostram também que, nos últimos 25 anos, a Universidade do Porto permitiu a participação de mais de 14 mil estudantes em oportunidades dentro e fora de Portugal, no âmbito do Erasmus+.

Para Maria de Lurdes Correia Fernandes, Vice-Reitora para as Relações Internacionais da U.Porto, a estratégia de internacionalização da instituição está na base dos números agora apresentados. “A Universidade do Porto tem vindo a promover ativamente, há já vários anos, a maior participação dos seus estudantes em programas de mobilidade internacional (Programa Erasmus e outros) tendo em vista o desenvolvimento e otimização das suas capacidades, a diversificação das suas experiências de estudo, de vida e de trabalho e a sua consequente adaptação a diferentes contextos académicos, culturais e profissionais que os preparem para os desafios do mundo de hoje e do futuro (que é o seu)”, explica a responsável.

Para além dos estudantes, esta aposta da U.Porto reflete-se também no número crescente de docentes, investigadores e não-docentes da U.Porto que vêm fazendo mobilidades ao abrigo do Erasmus+. Só entre 2014 e 2018, a U.Porto registou mais de 800 mobilidades de staff, tendo praticamente metade delas (346) sido realizadas no ano letivo 2017/2018.

Em 2017, de acordo com os dados divulgados pela Comissão Europeia, Portugal esteve representado em 410 programas de mobilidade, nos quais participaram 20.854 pessoas (estudantes, professores, investigadores, pessoal não docente, entre outras), mobilizando um total de 36,78 milhões de euros.