O arquiteto Stephen Bates vai abordar o legado dos Smithson e a sua interpretação do Novo Brutalismo. (Foto: DR)

O arquiteto Stephen Bates , do atelier Sergison Bates Architects, vai estar no próximo dia 16 de maio, na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), para apresentar uma conferência no âmbito do Ciclo Matéria: conferências brancas [Matter: the white conferences], promovido pelos professores da FAUP José Miguel Rodrigues e Helder Casal Ribeiro.

‘Legacy’ é o título da sessão onde Stephen Bates dará a ver o legado dos Smithson e a sua interpretação do Novo Brutalismo. Stephen Bates e Jonathan Sergison, autores do restauro do Solar Pavilion, em 2004, têm a sua obra escrita reunida em três antologias intituladas Papers [on architecture].

Stephen Bates fundou em 1996 com Jonathan Sergison o atelier Sergison Bates architects. A sua obra tem sido distinguida com diversos prémios, entre os quais o Erich Schelling e a Medalha de Ouro Heinrich Tessenow. Stephen Bates tem leccionado em várias faculdades tais como a Architectural Association London, ETH Zurich, EPF Lausanne, Oslo School of Architecture e Harvard Graduate School of Design. Actualmente é Professor de Urbanism and Housing na TU München. Através do desenvolvimento de projetos e do seu papel como professor, Stephen Bates tem explorado os aspetos teóricos e práticos sobre o desenho das cidades e do espaço doméstico e escrito extensivamente sobre esta dupla escala pública e doméstica.

Realizada em parceria com a Trienal de Arquitectura de Lisboa, no âmbito do programa ‘Distância Crítica’, a conferência – que será apresentada em inglês – tem início às 18h00, no Auditório Fernando Távora da FAUP.

A entrada é livre.

Mais informações em www.fa.up.pt

Sobre o Ciclo Matéria: conferências brancas

Matéria: conferências brancas [Matter: the white conferences] é um ciclo promovido por dois professores da FAUP, dedicado às várias formas de ver e entender hoje a arquitetura, nas quais a abstração é uma matéria fundamental necessária à expressão de uma mundividência particular que sente na sua obra e no seu pensamento. Brancas porque em branco são assim conferências abertas a múltiplas interpretações arquitetónicas que pensamos distribuir ao longo deste e do próximo ano académico. É, igualmente, um ciclo que pretende lembrar os 60 anos passados sob a reforma de 1957 ano em que, institucionalmente, o ensino moderno da arquitetura é reconhecido na Arquitetura Portuguesa. O ciclo abriu a 3 de maio, com uma conversa de apresentação de Matéria: conferências brancas, na galeria de exposição da FAUP, com o filósofo João Lemos, como convidado.

O Ciclo conta com organização de José Miguel RodriguesHelder Casal Ribeiro, Pedro Borges de Araújo e o apoio da FAUP e Jofebar.