Da esquerda para a direita: José Guimarães, Inspetor da PJ Porto; Rui Centeno; Isabel Silva, Diretora do Museu D. Diogo de Sousa; Arnaldo Silva, Coordenador da investigação Criminal da PJ Porto.

Rui Centeno, docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) e presidente da Sociedade Portuguesa de Numismática, detetou em Madrid uma moeda de prata romana, único exemplar conhecido datado do ano 68, que havia desaparecido de Portugal há mais de 30 anos.

O raro denário pertencia a um conjunto de 63 exemplares furtados, em 1985, de uma ermida em Sanfins do Douro, concelho de Alijó, tendo agora reaparecido num leilão de uma empresa numismática sedeada em Madrid.

Após a descoberta, o professor da FLUP participou a ocorrência à Polícia Judiciária, tendo disponibilizado toda a documentação necessária que permitiu a recuperação da valiosa moeda, bem como de outros nove exemplares pertencentes ao tesouro furtado de Sanfins do Douro.

Por indicação da Direção Regional da Cultura do Norte, as 10 moedas apreendidas pela polícia espanhola e agora entregues à Polícia Judiciária portuguesa ficarão depositadas no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, em Braga, para tratamento.