A entrada de José Abreu na Universidade do Porto foi um desafio maior do que é comum. Vindo de Ciências e Tecnologias, no ensino secundário, o estudante decidiu encarar um novo desafio ao ingressar na licenciatura em Gestão na Faculdade de Economia (FEP). Mesmo assim, conseguiu a melhor média no primeiro ano – 19 valores – merecedora de um Prémio Incentivo 2018. Para a U.Porto, o estudante deseja que continue “a desenvolver as capacidades técnicas e pessoais/sociais dos que a frequentam e que, acima de tudo, continue a proporcionar aos seus estudantes as mais diversas e positivas experiências”. “Desejo que seja cada vez mais reconhecida quer a nível nacional como internacional para que possa continuar a ser uma opção válida para todos os estudantes do nosso país e estrangeiros”, acrescenta.

 

– O que te levou a escolher a Universidade do Porto?

Após terminar o secundário fiquei na verdade um pouco indeciso na instituição que me deveria inscrever. Escolhi a FEP e a Universidade do Porto por várias razões, nomeadamente pela qualidade de ensino que apresenta e também por se inserir numa cidade de grande dimensão, que pode proporcionar mais experiências e oportunidades.

– O que gostaste mais e menos neste primeiro ano na Universidade?

De forma positiva posso salientar todos os novos conhecimentos que adquiri numa área que inicialmente me era um pouco desconhecida (visto que vim de Ciências e Tecnologias) mas na qual cada vez mais me desperta o interesse e que vem dar razão à minha primeira opção de escolha – Gestão. Obviamente que não posso deixar de lado as novas amizades adquiridas, experiências e claro as festas que foram surgindo, que é importante na vida universitária. No entanto, e como aspeto negativo, posso afirmar que fiquei um pouco dececionado quanto ao contacto com outras áreas da Universidade e respetivos alunos. É claro que a parte geográfica das faculdades limita esse contacto, mas seria positivo para todos os estudantes uma maior convivência. Relativamente à faculdade que frequento as instalações, logo de início, me surpreenderam pois ficaram aquém das expectativas de uma infraestrutura do ensino superior. Soube de imediato que as obras, como necessárias e esperadas iriam ter início, o que já efetivamente aconteceu. Toda a faculdade está a sentir dificuldades e todos estamos a fazer esforços para que a qualidade de ensino não seja prejudicada.

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

Tal como referi, para dinamizar o contacto entre a comunidade universitária da Universidade do Porto deveriam haver mais convívios, sejam eles de ordem lúdica ou não. Assim, poderiam convergir-se interesses e os próprios estudantes poderiam explorar novas áreas. Seria uma mais valia para todos ficando a U.Porto mais forte.

Penso também que, pelo menos por experiência própria, a licenciatura deveria ter um pouco mais de prática, para dar a conhecer melhor o dia-a-dia de um trabalhador minimamente ligado ao segmento.

– Um desejo para a Universidade do Porto, no seu aniversário?

Espero que a Universidade continue com o seu bom trabalho, a desenvolver as capacidades técnicas e pessoais/sociais dos que a frequentam e que, acima de tudo, continue a proporcionar aos seus estudantes as mais diversas e positivas experiências. Desejo que seja cada vez mais reconhecida quer a nível nacional como internacional para que possa continuar a ser uma opção válida para todos os estudantes do nosso país e estrangeiros.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para o teu futuro?

A nível pessoal o Prémio Incentivo, além do orgulho inicial que reconhece a excelência académica, será também, no futuro, uma alavanca que me incentivará a desenvolver as minhas capacidades e que, por outro lado, me ajude em momentos não tão positivos funcionando como um estímulo para futuro.

Quanto ao Prémio Incentivo na sua globalidade penso que o mesmo não é do conhecimento da maioria dos estudantes passando despercebido. Provavelmente uma maior divulgação do Prémio poderá motivar os estudantes.