A estudante de História da Arte reconhece a contribuição que “imensas pessoas da Faculdade de Letras e da própria Universidade” têm tido no seu percurso.

Jéssica Silva tem 19 anos e reside na cidade do Porto, na freguesia de Alfena. Na chegada ao ensino superior, deparou-se com “um mundo completamente novo”, onde a Universidade do Porto, diz, “proporcionou-me vivências únicas”. Terminou o primeiro ano da Licenciatura em História da Arte na Faculdade de Letras com média de 17,4 valores e, por esse motivo, é um dos estudantes da U.Porto distinguidos na edição 2017 do Prémio Incentivo, que foi entregue no Dia da Universidade. 

– Uma razão para ter escolhido a U.Porto?

Não foi uma escolha difícil, onde é impossível não destacar o prestígio da Universidade do Porto e, claro, da própria cidade.

– O balanço deste primeiro ano na Universidade?

É um mundo completamente novo​, onde me deparei com um novo “eu”.  No princípio tudo é assustador, mas depois percebemos o quanto os nossos medos fazem parte desta abertura para uma nova porta da nossa vida. A verdade, no entanto, é que esta etapa não é e não foi apenas minha: dela fizeram parte imensas pessoas da Faculdade de Letras e da própria Universidade. Sem essas pessoas, tudo era impossível.

– De que mais gosta na Universidade do Porto?

É incongruente não destacar a vertente humana da instituição. Não senti o distanciamento das pessoas, algo que me falavam antes de ingressar no ensino superior, até pelo contrário, senti-me completamente integrada. E isso é dos aspetos mais importantes. Acrescenta-se a este um outro. O ensino e a sua exigência. Exigem de nós bastante, de facto. Muitas vezes parece abismal, ter tanto que fazer e tão pouco tempo, mas faz parte. Paralelamente, a forma como nos estimulam a pensar, a criticar, a olhar para o mundo à nossa volta, a ter criatividade, é, sem dúvida, algo que sublinho. Neste sentido, a U.Porto proporcionou-me vivências únicas.

– De que menos gosta na Universidade do Porto?

Apesar de certas burocracias, algumas delas evitáveis, esta instituição faz jus à cidade que a acolhe e, portanto, falar de fatores negativos – que existem – não se torna fácil de o fazer numa curta análise.

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

Pela minha ligação e sensibilidade ao tema, creio que a Universidade deveria ressalvar a importância dos seus museus, fazendo, assim, uma maior divulgação do seu património, mostrando uma parte daquilo que de melhor possui.

– Um desejo para a Universidade do Porto, no seu aniversário?

Neste 106.º aniversário da Universidade do Porto, só me resta desejar a continuação do seu crescimento, da sua evolução e progresso, para que mantenha a sua vitalidade enquanto “organismo” em mutação.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para o futuro?

Achei de enorme gratidão oferecerem este prémio, pois permite que avaliemos o nosso percurso até então, sabendo que a sorte não existe mas sim o esforço. Apesar disso, mesmo aquelas pessoas que não tiveram direito ao incentivo, e digo aquelas que se esforçaram e que deram grande parte de si, fazem parte dele, no sentido que também o merecem. Para o futuro, ele é, no entanto, deveras importante para completar os meus estudos.