Luis Reis tem 19 anos e é natural Gondomar, apesar de residir em Ermesinde. Chegado à U.Porto em 2012/2013, completou o primeiro ano do Mestrado Integrado Engenharia Informática e Computação da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP) com média de 18.05 valores. É por isso é um dos 19 estudantes da U.Porto distinguidos com a edição 2014 do Prémio Incentivo, entregues no Dia da Universidade.

Para Luis Reis, a Universidade do Porto é "uma plataforma de suporte à investigação e produção científica, essencial para a formação das próximas gerações de profissionais".

– Um balanço deste primeiro ano na U.Porto?

Desde o primeiro momento soube que estava no curso certo e senti que as aulas e os temas abordados despertavam o meu interesse como em nenhuma outra altura do meu percurso escolar, o que me fez perceber os diversos conteúdos das UCs e desenvolver os projetos com mais facilidade. O facto de já ter lidado com grande parte dos temas abordados no curso antes de entrar na faculdade, muitos por iniciativa própria, ajudou-me bastante. Tirar dúvidas aos meus colegas também me ajudou, pois fez com que resolvesse um maior número de exercícios e consolidasse melhor as matérias.

– De que mais gosta na Universidade do Porto?

Não falando em termos comparativos com outras universidades, visto apenas conhecer a minha faculdade/universidade, o que mais me chama à atenção na UP (mais especificamente na FEUP) é a qualidade e quantidade dos recursos, infraestruturas e oportunidades que nos são disponibilizados: salas de estudo, computadores, bibliotecas, laboratórios, corpo de docentes dedicados e qualificados, bem como palestras, formações, ofertas de emprego, refeições a custo reduzido, e muitos outros.

– De que menos gosta na Universidade do Porto?

Uma das coisas que mais me incomodam não é necessariamente um problema da UP mas sim, talvez, do sistema de acesso ao ensino superior português. Não são poucos os estudantes que, a meu ver, não dão o devido uso e respeito à oportunidade que lhes foi dada. Na minha opinião, isto deve-se aos facilitismos que os estudantes da minha geração têm no que toca a frequentar o ensino superior visto que, por exemplo, as propinas que pagam têm quase um valor simbólico face aos custos que representam.

Um sistema mais baseado em bolsas, e em que o único critério de entrada não fosse a média do secundário, tendo como critérios complementares testes psicotécnicos e/ou entrevistas faria mais sentido.

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

Muitos serviços simples que podiam ser disponibilizados online continuam a requerer uma ida à secretaria, tarefa que, pelo menos na minha faculdade, ocupa facilmente várias horas. Penso que deviam ser tomadas medidas para otimizar o uso dos serviços académicos ou pelo menos haver um aumento de pessoal nas alturas em que a afluência a estes serviços é maior (por exemplo, no início de cada semestre).

– Um desejo para a Universidade do Porto, no seu aniversário?

Desejo que continue a ser uma plataforma de suporte à investigação e produção científica e a todo o tipo de projetos e ideias inovadores, essencial para a formação das próximas gerações de profissionais.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para o futuro?

Penso que o principal incentivo que este prémio traz não é dirigido para os futuros candidatos a recebe-lo mas sim para aqueles que foram já contemplados. Para além de uma excelente adição ao currículo, ver o nosso esforço e potencial reconhecidos é um enorme incentivo para continuar o bom desempenho até agora alcançado.

NOTA: ATÉ 21 DE ABRIL, CONHEÇAM NO NOTICIAS.UP.PT TODOS OS VENCEDORES DOS PRÉMIOS INCENTIVO 2014 ATRAVÉS DOS TESTEMUNHOS QUE PUBLICAMOS DIARIAMENTE AQUI. PODEM TAMBÉM CLICAR NA TAG (ETIQUETA) “PRÉMIOS INCENTIVO”.