Tem 20 anos, é natural de Vila do Conde e estuda no segundo ano do Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Em 2011/2012, terminou o primeiro ano do curso com média final do primeiro ano nos 18.767 valores, facto que valeu a José Pedro Fonseca  – um dos vinte estudantes universitários distinguidos, em novembro passado, pelo programa “Novos Talentos em Matemática”, da Fundação Calouste Gulbenkian – um lugar entre os vencedores da edição 2013 dos Prémios Incentivo, entregues a 22 de março, no Dia da Universidade.

José Fonseca destaca o “ambiente”, o “prestígio” e as “pessoas” como algumas das principais mais-valias da U.Porto.

Positivo. Já tinha tido contacto com a U.Porto durante o secundário e sabia do seu prestígio, mas nunca me tinha apercebido de que aquilo que de positivo se ouve falar verifica-se realmente na prática, pela qualidade de muitos dos professores, pela qualidade das infraestruturas, pela atividade de investigação científica ou mesmo pela grande procura de estudantes internacionais para frequentar os seus cursos nos programas de mobilidade do Ensino Superior. Apenas estando “por dentro” da Universidade é que essa imagem previamente construída se concretiza.

De que mais gosta na Universidade do Porto?

Do ambiente, do prestígio, das pessoas e das suas tradições académicas.

De que menos gosta na Universidade do Porto?

Carece do mesmo problema que existe um pouco por todo o país: apesar dos esforços feitos com a informatização dos sistemas de informação, os seus serviços administrativos são ainda demasiadamente burocráticos, pela minha experiência pessoal.

Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

Parece-me existir pouco intercâmbio e cooperação entre as diversas faculdades ao nível do desenvolvimento de projetos de investigação. Seria talvez uma boa ideia investir nesse campo.

Um desejo para a Universidade do Porto, no seu aniversário?

Cumprir o objetivo a que se propôs, de estar no “top 100” das melhores Universidades do Mundo até 2020.

Qual a importância do Prémio Incentivo para o futuro?

Tal como o próprio nome do prémio indica, trata-se dum “incentivo” para continuar na senda dos bons resultados, o que encaro como positivo. A parte pecuniária é útil para cumprir alguns projetos pessoais, mas penso que os bons resultados devem existir por si próprios como fruto do gosto e da vontade de aprender, e não surgirem pela expetativa de vir a obter um prémio, porque dessa forma estaríamos a subverter a função da Universidade.

NOTA: ATÉ 15 DE ABRIL, CONHEÇAM NO NOTICIAS.UP.PT TODOS OS VENCEDORES DOS PRÉMIOS INCENTIVO 2013 ATRAVÉS DOS TESTEMUNHOS QUE PUBLICAMOS DIARIAMENTE AQUI. PODEM TAMBÉM CLICAR NA TAG (ETIQUETA) “PRÉMIOS INCENTIVO”.