Pedro Moás terminou o primeiro ano do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação com a média de 19,05 valores. (Foto: DR)

Pedro Moás é um jovem portuense que frequenta o Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP). No ano letivo de 2017/18, terminou o seu primeiro ano de curso com a média final de 19,05 valores, facto que o levou a ser distinguido pela U.Porto com um Prémio Incentivo 2019, juntamente com os outros 21 alunos que mais se notabilizaram nas várias faculdades da U.Porto. É o próprio que enumera os fatores que explicam o seu sucesso no ano de estreia.

Para além do esforço pessoal que este prémio lhe reconhece, atribui também parte do mérito ao trabalho dos docentes da FEUP, que “sempre se mostraram disponíveis para esclarecer a matéria, dentro e fora de aulas, quer por e-mail, quer durante o horário de atendimento” e ao primeiro momento de contacto com a faculdade, ou seja, a semana de integração de novos alunos, que considera ter sido “bastante positiva” no sentido de “introduzir os estudantes ao ambiente da faculdade”. A nível pessoal, confessa que outro aspeto que o beneficiou grandemente foi a sensação de “maior autonomia” em relação ao ensino secundário, que experimentou na Universidade.

Há, porém, um aspeto que Pedro desejava ver melhorado na U.Porto – o sistema SIGARRA. “Precisa de ver melhorada a sua organização”, afirma Pedro Moás. “Ao longo deste ano, tenho visto vários alunos a salientar este aspeto, que pode prejudicar os estudantes que ainda não estão habituados a esta estrutura, por vezes confusa.”

No 108.º aniversário da instituição, o futuro engenheiro deseja o melhor para a U.Porto e que esta “continue a incentivar os novos alunos com iniciativas como esta.”

– O que te levou a escolher a U.Porto?

Vivi no Porto durante a minha vida inteira, por isso já conhecia a cidade há muitos anos. Havendo a possibilidade de entrar numa universidade perto de casa e com boa reputação ao nível do país, escolher a U.Porto pareceu-me a opção mais adequada.

– O que gostaste mais e menos neste primeiro ano na Universidade?

Por um lado, penso que a rápida mudança de ritmo e aumento de dificuldade pode prejudicar a motivação dos alunos ao início, pois entramos num ambiente naturalmente diferente daquele a que estávamos habituados. No entanto, gostei da maior autonomia que nos foi dada em relação ao secundário, sendo que, mesmo assim, os professores sempre se mostraram disponíveis para esclarecer a matéria, dentro e fora de aulas, quer por e-mail, quer durante o horário de atendimento.

– Uma experiência para recordar?

A semana de receção aos novos alunos foi bastante positiva. Introduzir os estudantes ao ambiente da faculdade ajuda à sua rápida integração nesta comunidade, ficando logo ajustados a esta nova experiência.

– Uma ideia para melhorar a U.Porto?

Penso que o SIGARRA precisa de ver melhorada a sua organização. Ao longo deste ano, tenho visto vários alunos a salientar este aspeto, que pode prejudicar os estudantes que ainda não estão habituados a esta estrutura, por vezes confusa.

– Um desejo para a Universidade do Porto, no seu aniversário?

Desejo que a universidade continue a melhorar o trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo dos anos, e que continue a incentivar os novos alunos com iniciativas como esta.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para o teu futuro? 

Para além da importância do valor do prémio, é um grande reconhecimento do trabalho ao longo deste primeiro ano.