São vários os desafios que se colocam a um estudante no momento da transição para a vida universitária. A adaptação a uma nova cidade ou a uma casa que ainda se estranha, as pequenas ou grandes responsabilidades, o ritmo frenético do primeiro semestre. Mário Mesquita, estudante do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP), recebeu de braços abertos essa nova fase na sua vida. “Sinto que cresci muito com todos os novos desafios que surgiram, tanto a nível académico como pessoal”, diz.

Na vertente académica, Mário vinha avisado de que “manter as notas altas na faculdade era ‘impossível’”, mas o futuro engenheiro fez questão de provar o contrário. Terminou o seu primeiro ano na FEUP com a média de 19,05 valores e integrou o conjunto de vencedores dos Prémios Incentivo 2019, entregues aos melhores alunos de primeiro ano do ano letivo transato. Mas nem tudo foram rosas. Mário teve também de enfrentar algumas agruras da vida adulta e residiram aí dificuldades maiores do que as das provações do seu curso. “Tive de começar a limpar a casa e lavar a louça. Não recebi de braços abertos estas responsabilidades”, confessa.

A frequentar atualmente o segundo ano do curso, Mário não esconde a satisfação pela decisão que tomou de ingressar na U.Porto, instituição que já conhecia das aventuras vividas na Universidade Júnior. E aproveita para endereçar à Universidade o desejo de que continue a evoluir e a “promover a excelência.”

Na hora de receber o Prémio Incentivo, confessa gratidão à U.Porto por ver o seu “esforço assim recompensado” e promete continuar a percorrer o “bom caminho.”

– O que te levou a escolher a U.Porto?

Escolhi esta universidade sobretudo pela familiarização que já tinha com ela, construída ao longo dos anos através de diversas atividades em que fui participando. Sempre correspondeu às minhas expectativas e, após explorar todas as alternativas, pareceu-me ser a melhor opção.

– O que gostaste mais e menos neste primeiro ano na Universidade?

Gostei imenso da transição para esta nova fase da minha vida. Sinto que cresci muito com todos os novos desafios que surgiram, tanto a nível académico como pessoal.

Por outro lado tive de começar a limpar a casa e lavar a louça. Não recebi de braços abertos estas responsabilidades.

– Uma experiência para recordar?

A altura em que comecei a receber os primeiros testes foi marcante. Sempre me disseram que manter as notas altas na faculdade era “impossível” e, portanto, foi um momento importante para acreditar mais em mim e desmistificar alguns receios que tinha.

– Uma ideia para melhorar a U.Porto?

Estando dentro da área, tenho de indicar o sistema informático Sigarra. Ainda que ache que após algum tempo deixe de ser complicado de usar, pelo menos no meu curso, é saber comum que o Sigarra possui muitos outros problemas. Percebo as adversidades que poderão ter levado ao estado atual do sistema, mas sou da opinião que uma forte remodelação é necessária.

– Um desejo para a Universidade do Porto, no seu aniversário?

Que continue a evoluir, a crescer e a promover a excelência durante muitos mais anos.

– Qual a importância do Prémio Incentivo para o teu futuro?

Comprova que estou a seguir um bom caminho e motiva-me a continuar a percorrê-lo.

Não penso que vá alterar o que tenho feito, mas é sem dúvida alguma muito gratificante ver o meu esforço assim recompensado.