Porto Business School

Competição desafia os participantes desenvolverem uma proposta de resolução relativa a um problema de investimento. (Foto: Egídio Santos / Porto Business School).

A única equipa europeia em competição na The Economist Investment Case Study Competition é portuguesa e formada por três alunos do The Magellan MBA da Porto Business School, a escola de negócios da Universidade do Porto.

São 13 as escolas de negócios que se encontram a concorrer neste desafio, no qual os vários alunos são convidados a analisar um estudo, caso real, para, posteriormente, desenvolverem uma proposta de resolução relativa a um problema de investimento. Para este ano, o tema selecionado foi o Caso Kraken.

Foi proposto aos participantes um cenário hipotético, em que seriam detentores de uma fortuna de 1 milhão de dólares, para investirem, em 5 anos, em uma ou nas duas das seguintes tecnologias de ativos digitais: Bitcoin e Ethereum. Exige-se, portanto, uma análise comparativa e aprofundada a ambas as opções, de forma a poderem sustentar a resposta às questões: quanto, desse milhão de dólares, investiriam em cada uma destas tecnologias? E porquê?

Composta por Francisco Cudell, Pedro Villas-Boas e Rui Rosas, a equipa da Porto Business School começou por enquadrar os usos, aplicações e tendências de negócios do Bitcoin e Ethereum no passado, no presente e no futuro. Foram analisadas algumas atuações de importantes players desta indústria, e elaborada uma análise detalhada entre Bitcoin e Ethereum, como foco nos seus respetivos pontos fortes, fraquezas, oportunidades e ameaças, para avaliar o potencial de investimento e riscos inerentes. Perante o histórico das respetivas performances financeiras, e de alguns ajustes adicionais resultantes da análise qualitativa realizada, conseguiram simular uma projeção a 5 anos. Avaliando um perfil de alto risco de investimento com previsão de grandes ganhos, e querendo evitar a exposição exclusiva a uma única forma de criptoconversão, concluiram que o investimento de 1 milhão de dólares deveria ser distribuído por 80% de Ethereum e 20% de Bitcoin.

A apresentação do relatório final tem como requisito ser acessível a um público menos especializado nesta área, mas sem que seja desprovida de uma análise aprofundada da nova classe de ativos digitais.

The Economist tem promovido várias competições na área dos negócios e da gestão, aproximando profissionais de organizações de peso nestes setores. Nesta competição, o prémio da equipa vencedora será de 10 mil dólares. As votações para o People’s Choice terminam a 14 de dezembro.