Sessão de Boas Vindas aos Novos Estudantes da U.Porto 2014/2015

Os novos estudantes da U.Porto vestiram pela primeira vez a camisola da Universidade. (Foto: Egídio Santos / U.Porto)

A Universidade lançou o apelo e a resposta não poderia ter sido mais afirmativa. Na tarde do passado dia 11 de setembro, foram milhares os estudantes recém-entrados na Universidade do Porto que marcaram presença no Pavilhão Rosa Mota para participar em mais uma edição da Sessão de Boas-Vindas aos Novos Estudantes da U.Porto, iniciativa que, desde há três anos, marca o arranque do percurso académico naquela que é a universidade preferida dos estudantes portugueses.

Num ano letivo em que a U.Porto volta a receber quase quatro mil novos estudantes e repete a mais alta taxa de preenchimento de vagas do ensino público português (96%), as bancadas do mítico pavilhão portuense foram pequenas para receber todos os que, em grupo ou na companhia dos familiares, foram chegando ao recinto logo ao início da tarde, a tempo de abertura da sessão, a cargo das vozes da Tuna do Orfeão Universitário do Porto (OUP). “A Universidade do Porto mais uma vez pode dizer que recebe o que de melhor temos na nossa juventude que frequentou o ensino secundário e quis ingressar no ensino superior”, abriu o Reitor da U.Porto, Sebastião Feyo de Azevedo.

No seu primeiro discurso aos novos estudantes enquanto Reitor da U.Porto, Feyo de Azevedo destacou o compromisso da Universidade em garantir “boas condições de ensino e investigação mas também condições materiais que promovam o bem-estar diário dos estudantes” e conduzam a “um sentimento de pertença à comunidade académica da Universidade”. Para isso, traça como “prioridades” para o mandato iniciado em julho passado “alargar e qualificar a dimensão social do apoio aos estudantes”, como é exemplo a reestruturação – em curso – dos Serviços de Ação Social da U.Porto (SASUP) com o objetivo de ” proporcionar melhores condições de apoio em todas áreas – alimentação, habitação, estudo, saúde e convívio”.

A crise que atravessa o país, refletida na crescente “desvalorização do ensino superior”, não passou ao lado da intervenção do Reitor, para quem “o desemprego que atinge muitos jovens qualificados, a emigração forçada de quadros superiores e o baixo perfil de especialização da nossa economia alimentam a perigosa ideia de que a aquisição de conhecimento técnico-científico não deve ser uma prioridade”. De forma a contrariar esta visão, a U.Porto “assegura excelentes condições de realização pessoal e académica à sua comunidade estudantil”, cabendo aos estudantes “o dever de aproveitarem a oportunidade de frequentar a Universidade, apostando num desempenho académico e cívico que não só os enriqueça individualmente como engrandeça a instituição”.

Feyo de Azevedo apelou ainda a uma “uma integração dos estudantes sem qualquer tipo de abuso”. Nesse sentido, “excessos de qualquer ordem” decorrentes de praxes académicas serão “pura e simplesmente intoleráveis”, frisou o Reitor, para logo lenbrar que “nenhum estudante pode ser obrigado a participar em qualquer ato da praxe académica contra a sua vontade”.

Animada pelos voos dos Flyers Desportus (grupo da Faculdade de Desporto da U.Porto) e pelos ritmos das Pauliteiras de Miranda do OUP, a sessão contou também com a participação do Presidente da Câmara Municipal, Rui Moreira, que não teve dúvidas em afirmar que a U.Porto é hoje a “instituição mais importante da cidade”. Pelo “palco” da cerimónia passaram ainda Carlos Resende, um dos melhores andebolistas portugueses de sempre, que falou na qualidade de antigo estudante, e Ruben Alves, Presidente da Federação Académica do Porto (FAP).

Antes da sessão propriamente dita, os novos estudantes da U.Porto rumaram aos stands de cada faculdade para receber o Kit de Estudante com toda a informação sobre a Universidade e os seus serviços, mas também várias informações sobre a cidade. Muito procurado foi também o espaço da “Livraria”, onde foi oferecido a cada estudante um livro editado pela U.Porto Editorial.

Recorde-se que a U.Porto voltou este ano a ser a universidade preferida pelos candidatos ao Ensino Superior tendo conseguido o maior número de candidatos em primeira opção (7630) e o maior número de candidatos por vaga (1,83 candidatos por cada uma das 4.160 vagas disponibilizadas). A U.Porto foi também a a universidade portuguesa com a mais alta taxa de preenchimento de vagas (96%) sendo que somente sete dos seus 52 cursos de licenciatura e mestrado integrado não preencheram por completo as vagas disponíveis nesta fase.