orquestra_300_200O Auditório da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) recebe esta quinta-feira, 7 de abril, às 21h30, o segundo concerto do ciclo “Música com a Caixa na Universidade”, iniciativa promovida pela Orquestra do Norte numa parceria com a Caixa Geral de Depósitos, e que conta com o apoio do Comissariado Cultural da FEUP.

O programa do concerto inclui as obras: Sinfonia nº8 D.759 em Si Menor “Incompleta” de Franz Schubert, Concerto para piano e orquestra nº1 em Mi bemol Maior de Franz Liszt, Sinfonia nº 4 “Italiana” de Felix Mendelssohn. É solista convidado o pianista Manuel Araújo, e cabe ao maestro Lior Shambadal a direção da Orquestra do Norte neste concerto.

Lior Shambadal é presença frequente nos palcos internacionais. A sua primeira apresentação com a Orquestra do Norte não podia ser mais auspiciosa. É à volta do piano e de um trio dos maiores representantes do romantismo que foi construído este programa de “Música com a Caixa na Universidade”. Reportório apresentado com a parceria da Caixa Geral de Depósitos e o apoio do Comissariado Cultural da FEUP, trazendo um outro convidado muito especial, o premiado pianista Manuel Araújo.

Os compositores escolhidos marcaram espaço próprio mesmo partilhando formas de olhar o mundo. Influenciando-se mutuamente, num período em mudança. E deixaram provas disso nas suas obras. Envolta numa aura de mito, e sendo das mais tocadas desde então, a Sinfonia em si menor,  de Schubert (1797 – 1828), é conhecida como Incompleta por ter apenas dois andamentos. Composta em 1822, seria descoberta após a morte do compositor, criando dúvidas sobre a existência de outra parte.

Virtuoso do piano, Liszt (1811 – 1886) começa em 1830 a reunir material para o seu primeiro concerto para este instrumento, que queria explorar em todas as possibilidades. A obra foi estreada pelo autor, dando corpo a uma ideia nova, a do concerto sinfónico, na qual entrelaça tonalidades e temas comuns que se desenvolvem e vão ligando os quatro andamentos.

Apenas com vinte anos, o jovem Felix Mendelssohn (1809 – 1847), nascido em Hamburgo, fez uma longa viagem por Itália. Foi aqui que começou, entre 1829 e 1831, a desenhar a obra inspirada que consideraria talvez a mais vela da sua produção, muito embora expressando até ao fim da vida a vontade de mudar os últimos andamentos. A sinfonia, que ganhou o cognome de Italiana, deixava soar as impressões das procissões, das danças, das paisagens e cores deste país. A obra só seria finalizada em 1833, na cidade de Berlim, sendo estreada pouco depois em Londres, com um sucesso tal que influenciaria a produção musical posterior.

Os bilhetes variam entre os 2,50 euros (para estudantes) e os 5 euros e podem podem ser adquiridos na Loja FEUP/bilheteira (junto à entrada do Auditório da FEUP), uma hora e meia antes do início do espetáculo.

Mais informações através do e-mail [email protected].