Houve festa e emoção. Houve música e balões. Houve presentes e sorrisos. Foi com tudo isto e muito mais que a Universidade do Porto deu, na passada quinta-feira, 14 de setembro, as boas-vindas aos mais de 5 mil novos estudantes que acabam de ingressar no 1.º ano dos cursos de 1.ºciclo / licenciatura e mestrado integrado da instituição.
Tendo como palco central a “casa mãe” da U.Porto, a Sessão de Receção dos Novos Estudantes 2017 reuniu perto de 4 mil estudantes que, ao longo da tarde, deixaram as suas faculdades para trazer para a Baixa do Porto a celebração do “Ser U.Porto”. Tudo isto numa festa que juntou os mais de 4000 “caloiros” que preencheram a totalidade das vagas disponibilizadas pela U.Porto no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, mas também os estudantes de perto de uma centena de nacionalidades que garantiram o seu lugar através do Concurso Especial de Estudantes Internacionais, ou que estão no Porto para cumprir um período de mobilidade internacional.
Foi por isso uma celebração da diversidade aquela que arrancou ao início da tarde, com a atuação do Grupo de Jazz da FEUP. Seguiu-se a intervenção do Reitor da U.Porto que, perante uma multidão onde eram já muitos os estudantes “trajados” com o Kit de Estudante – capa, t-shirt e saco da U.Porto -, aproveitou o mote da sessão (“Olá Futuro”) para congratular aqueles que se juntam este ano aos “melhores estudantes do país”. “Ingressar numa instituição com a qualidade e o prestígio da Universidade do Porto é efetivamente dizer olá ao futuro”, vincou o Reitor, para depois lembrar que “um diploma da U. Porto não é apenas uma folha de papel, é um reconhecimento de competências cuja credibilidade representará uma grande mais-valia para a integração no mercado de trabalho”.
O bom desempenho da Universidade na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior e a forte presença dos estudantes internacionais na sessão forma outros pontos destacados pelo Reitor, para quem o “crescente número de estudantes estrangeiros” que procuram a U.Porto reflete a”elevada reputação” de que goza a instituição, sustentada em “fatores de afirmação internacional” como o “ensino e ciência, inovação e empreendedorismo, criação artística e pensamento crítico”.
Numa intervenção em que prestou homenagem ao bispo D. António Francisco dos Santos, falecido no passado dia 11 de setembro, Sebastião Feyo de Azevedo referiu-se ainda às praxes. “Não deverão ocorrer atividades da praxe dentro das instalações universitárias e ninguém é obrigado a participar em atividades que considere inadequadas ou impróprias”, vincou o Reitor, apelando “ao bom senso, à tolerância e à contenção” na vivência das tradições académicas, e deixando o aviso: “Não pode haver excessos”.
Quem também deu as boas-vindas aos novos estudantes foi o presidente da Câmara Municipal do Porto, que realçou o papel da comunidade universitária na vida da cidade. “Hoje em dia a Universidade do Porto ocupa um lugar central nas dinâmicas da cidade. As suas ações povoam e envolvem a cidade, os seus alunos interagem com os habitantes locais”, notou Rui Moreira, desafiando os novos habitantes da Invicta a serem “bons agentes provocadores” no “processo de desenvolvimento das cidades, de repovoamento e de criação de dinâmicas económicas”.
Terminadas as intervenções, que incluíram também a da presidente da Federação Académica do Porto, Ana Luísa Pereira, o encerramento da sessão foi assinalado com o lançamento de centenas de balões multicoloridos para os céus da cidade. Um momento simbólico que acabou por refletir o espírito de uma festa [ver fotogaleria] que promete ajudar os estudantes a recordar para sempre a sua “primeira vez” na Universidade.
Antes e após as intervenções, os estudantes tiveram então a oportunidade de levantar o seu Kit de Estudante junto das bancas das respetivas faculdades. Aí, e para além de informação detalhada sobre a Universidade e os seus serviços, incluí-se a pulseira que, ao longo de quatro dias, e fruto de um esforço alargado de acolhimento e integração entre a U.Porto e várias instituições da cidade, permitiu aos estudantes “aventurar-se” à descoberta de alguns dos ex-libris da Invicta. Entre os mais de espaços que se associaram ao roteiro proposto pela Universidade incluíram-se a Igreja e à Torre dos Clérigos, a Casa da Música, a Sé Catedral, o Museu e Jardins de Serralves, o Museu Nacional de Imprensa, o Estádio do Dragão, o Museu do Vinho do Porto, entre muitos outros.
O arranque oficial das aulas na U.Porto está agendado para esta segunda-feira, dia 18 de fevereiro. Em paralelo, também as faculdades continuam a dinamizar programas especiais de receção e acolhimento aos seus novos estudantes, como é o caso das faculdades de Belas Artes, Ciências, Ciências da Nutrição e da Alimentação, Desporto, Economia, Engenharia, Medicina ou de Psicologia e Ciências da Educação.
Recorde-se que a U.Porto voltou a distinguir-se no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior tendo preenchido logo na primeira fase 100% das 4185 vagas disponibilizadas para os seus 53 cursos de 1.º Ciclo / licenciatura e mestrado integrado, e registado a maior taxa de procura (7.454 candidatos em primeira opção para uma oferta de apenas 4.185 vagas) entre as universidades portuguesas. Adicionalmente, a U.Porto domina a lista dos cursos com as médias mais altas de entrada: regista a mais elevada classificação média ponderada do último colocado (15,91 valores de média de entrada no universo de todos os seus 52 cursos) e possui quatro cursos no top 6 das médias de entrada no ensino superior e sete dos 15 cursos com a maior nota de entrada do país.