Os "mitos e realidades" à volta dos lobos é um dos temas que vão ser debatidos durante os próximos meses na Casa Andresen.

O que nos diz o DNA dos animais domésticos? Será o lobo tão perigoso como nos contos infantis? Como é que se movem os tubarões no mar? A partir do próximo dia 19 de outubro, essas são algumas das perguntas que um grupo de investigadores da Faculdade de Ciências (FCUP) e do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto (CIBIO) vai procurar responder durante um ciclo de conferências dedicadas à biodiversidade, a ter lugar na Casa Andresen (Jardim Botânico do Porto).

Com este ciclo de palestras,  pretende-se dar a conhecer a todos os que se interessam pela natureza e vida selvagem exemplos do trabalho desenvolvido por profissionais dedicados a atividades tão relevantes como a preservação da biodiversidade, a educação ambiental e a sensibilização para a apreciação da importância da história natural em contextos científicos e culturais. Tudo isto em ambiente descontraído e informal e numa sala com janelas viradas para o Jardim Botânico.

A palestra inaugural (ver cartaz) terá como protagonista Francisco Álvares (CIBIO/InBIO), que falará sobre “O lobo em paisagens humanizadas: mitos e realidades de um predador”. O ciclo prolonga-se depois com sessões semanais sobre “Seguimento por satélite de tubarões e outros predadores marinhos” (26 de outubro), “A vida selvagem dos micróbios” (2 de novembro), “A guerra dos sexos” (9 de novembro), “Qual a origem dos animais domésticos: História de uma parceria com 10 mil anos contada pelo DNA” (16 de novembro). Na última sessão, agendada para 17 de novembro, José Teixeira (CIBIO/InBIO)  falará sobre “Sapos e lagartos: uma visão alternativa sobre os mal-amados do mundo animal”.

As palestras têm início às 16h00 e são de entrada livre.

Uma visita à Casa Andresen pode também ser aproveitada para enveredar pela “Invasão da Casa Andresen – Animais de Museu”, título da exposição que revela as técnicas de taxidermia mais modernas, por trás de impressionantes cenas de animais em equilíbrios impossíveis, recriadas pelo escultor espanhol Antonio Pérez.

O bilhete para a exposição  tem um custo de 2,5 euros. Mais informações aqui.