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Mariana Pintalhão (Foto: DR)

Mariana Pintalhão, investigadora, estudante de doutoramento e docente da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), é a vencedora da primeira edição do Prémio Príncipe da Beira em Ciências Biomédicas, um galardão instituído pela Fundação D. Manuel II, pela Universidade do Minho e pelo município de Guimarães com o objetivo de apoiar projetos de pós-graduação de excelência desenvolvidos por investigadores com menos de 40 anos no domínio das ciências biomédicas.

Centrado no “Papel da Relaxina na Insuficiência Cardíaca com Fracção de Ejecção Preservada (ICFEP): Do Laboratório à Prática Clínica”, o projeto distinguido – com um valor pecuniário de 15 mil euros – pretende avaliar o papel da relaxina circulante [uma molécula] como um novo biomarcador de diagnóstico e prognóstico nos doentes com ICFEP. A proposta de Mariana Pintalhão, eleita entre 34 que foram a concurso, visa ainda caracterizar o efeito da relaxina na função miocárdica e vascular humana.

“Este conhecimento poderá ser de grande valor para o diagnóstico precoce destes doentes e abrir novos horizontes para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas que permitam uma melhoria dos cuidados de saúde dos doentes com ICFEP”, lê-se no comunicado emitido pela Câmara Municipal de Guimarães, que refere ainda que a ICFEP “é um crescente problema de saúde pública, representando cerca de metade dos doentes com insuficiência cardíaca”” e que “o seu diagnóstico é difícil e não existem, até ao momento, terapêuticas eficazes”.

Mestre em Medicina pela Faculdade de Medicina (2010), Mariana Pintalhão encontra-se a frequentar o programa doutoral em Ciências Cardiovasculares da FMUP, onde também dá aulas como assistente convidada no Departamento de Fisiologia e Cirurgia Cardiotorácica. Paralelamente, é médica interna no Centro Hospitalar São João.

O Prémio Príncipe da Beira Ciências Biomédicas foi entregue esta quarta-feira, 13 de abril,  no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães.