A Universidade do Porto esteve representada pelo Laboratório de Biomecânica do Porto (LABIOMEP), pelo Centro de Investigação em Actividade Física, Saúde e Lazer (CIAFEL) e pelo Centro de Investigação, Formação, Inovação e Intervenção em Desporto (CIFI2D), ambos da Faculdade de Desporto da U.Porto (FADEUP) no evento que assinalou o arranque do ciclo olímpico Tóquio 2020, realizado no passado dia 12 de março, no Centro de Alto Rendimento do Jamor.

A participação dos centros de investigação da U.Porto decorreu no âmbito na Mostra de Inovação em Ciências do Desporto, uma iniciativa que visou mostrar alguns dos meios inovadores e tecnologias de ponta que estão a ser desenvolvidos por vários centros de investigação universitários, empresas e federações desportivas para apoiar a preparação dos atletas de alto rendimento.

De visita à exposição, foram vários os atletas olímpicos que deixaram elogios ao trabalho desenvolvido pelos investigadores. “É importante que nós, atletas, tenhamos noção daquilo que está disponível para nos ajudar a ter uma boa performance”, realçou a judoca Telma Monteiro, única medalhada portuguesa em Londres’2012 . Já o ciclista David Rosa lembra que “hoje em dia a alta competição é resolvida em diferenças muito pequenas”, pelo que “qualquer ajuda é bem vinda para fazer essa diferença para melhor”

A mostra antecedeu então a cerimónia que assinalou o início do Programa de Preparação Olímpico para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Presente na sessão ao lado do Primeiro Ministro, António Costa, o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, destacou a importância que atletas olímpicos como Carlos Lopes e Rosa Mota tiveram na criação de exemplos para os mais jovens, realçando ainda o forte apoio do Governo ao programa: “Alocámos mais meios, com mais recursos, para os Comités e para as Federações. Esta é a nossa luta comum”, apontou o governante.

Já o presidente do Comité Olímpico de Portugal  (COP), José Manuel Constantino,  agradeceu o apoio do Governo, mencionando as fortes implicações financeiras que o programa olímpico apresenta e o forte significado que estes apoios têm para o Comité Olímpico e para o sucesso em Tóquio 2020.

O programa governamental de apoio ao Ciclo Olímpico Tóquio 2020 implica uma série de objetivos para a comitiva nacional, incluindo a conquista mínima de duas medalhas e um mínimo de 12 diplomas (lugar entre os 8 primeiros).