Aumentar a eficiência e resiliência do uso de água em agricultura, e monitorizar o solo e a água com vista à redução da poluição, são os desafios que o INESC TEC , em parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) e outros parceiros internacionais, pretende responder através do projeto AgriSensus.

Durante 36 meses, a equipa do AgriSensus vai contar com cerca de um milhão de euros para desenvolver sensores óticos destinados a equipamentos de fertirrigação, com controlo automático do caudal de água e aplicação otimizada de fertilizantes. Adicionalmente, pretende produzir biosensores de baixo custo para identificar produtos químicos comumente utilizados para proteção das culturas.

As tecnologias desenvolvidas serão depois avaliadas em instalações e laboratórios certificados na Holanda e na Suécia e demonstradas em culturas produzidas em ambiente protegido (estufas) (Portugal, Holanda e Espanha) e em campo aberto (Turquia).

Desenvolvido em colaboração com o Centro de Robótica Industrial e Sistemas Inteligentes (CRIIS) e o Centro de Fotónica Aplicada (CAP), ambos do INESC TEC, o AgriSensus – Integrated Monitoring and Control of Water, Nutrients and Plant Protection Products Towards a Sustainable Agricultural Sector, deverá arrancar em abril de 2017.

Além do INESC TEC e da FCUP, únicos representantes de Portugal, o AgriSensus conta com a colaboração da Wageningen University & Research (Holanda), do Turkish Water Institute (Turquia), da EGE University e EGE Life Sciences (Turquia), da Riegos y Tecnología (Espanha) e do Swedish Institute of Agricultural and Environmental Engineering (Suécia).

O projeto também é apoiado pela Sarspec (Portugal), Bayer CropScience (Holanda) e LTO Glaskracht Nederland (organização de produtores da Holanda).