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Os diretores do i3S e do IPO-Porto formalizaram o acordo de parceria estabelcido entre as duas instituições. (Foto: IPO-Porto)

O Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) assinou esta segunda-feira, dia 18 de abril, um acordo de parceria com o IPO-Porto que visa a coordenação e a organização concertada dos recursos das duas instituições por forma a que, em conjunto, consigam resultados mais eficazes, quer a nível nacional quer internacional.

O acordo, que adotou a denominação Porto.Comprehensive Cancer Centre (Porto.CCC), e que irá vigorar até final de 2020, tem como principais objetivos a promoção de atividades de investigação e de desenvolvimento na área das ciências da saúde (com ênfase na oncobiologia, na patologia oncológica, na oncologia clínica e em serviços científicos e tecnológicos de relevância médica) e a apresentação de candidaturas a programas de financiamento no âmbito da União Europeia para implementação dos projetos comuns com instituições europeias congéneres.

O acordo pretende igualmente promover e estimular os contactos, programas e projetos comuns com instituições congéneres e com agências financiadoras, nacionais, estrangeiras e internacionais, públicas ou privadas; o desenvolvimento coordenado de atividades de formação pós-graduada e de educação contínua; a promoção da interligação entre o sistema científico e tecnológico e o tecido empresarial, visando a valorização dos resultados da investigação e a transferência da tecnologia; e a promoção da difusão científica como forma de estimular o nível de conhecimentos científicos da população.

Mário Barbosa, director do i3S, destaca a importância deste acordo de parceria, sublinhando que «permite reforçar a interface entre a investigação científica e a área clínica». Além disso, acrescenta, «trata-se de uma parceria pioneira em Portugal entre uma instituição de investigação e um hospital especializado».

Na altura da assinatura, que aconteceu no dia em que o IPO-Porto celebrou 42 anos de atividade, o diretor desta unidade hospitalar, Laranja Pontes, classificou o i3S como «uma estrutura de investigação muito forte» que, «associada a um hospital de grandes dimensões como o nosso,  com 10 mil novos doentes por ano, tem perspetivas de reconhecimento internacional muito mais fortes. É isso que estamos a tentar fazer, juntar-nos para sermos mais robustos».