DR: Luísa Freixo

Uma ópera que relaciona a cenografia digital com os seus intérpretes, num exercício de animação e mapeamento digital, é a proposta que o Quarteto Contratempus, uma startup do UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, vai levar à cena do Teatro Campo Alegre nos próximos dias 15 e 16 de junho.

Simplex é o título desta ópera cómica, multimédia e interativa – criada a partir de um projeto de ilustração que será animado e mapeado em cena – que retrata o momento em que os métodos revolucionários e os avanços tecnológicos são implantados pela Junta da recôndita Vila Velha do Pinheiro.

“Este espetáculo conta a história da repórter Geneviève que vai até Vila Velha do Pinheiro para conversar com o Presidente da Junta de Freguesia acerca dos métodos tecnológicos avançadíssimos que o autarca tinha implementa – o Simplex. Tudo isto se deve à vinda de B Jobs, um americano que se rendeu aos encantos da serra e é adviser do Presidente. Esta é a história que vai ser contada através de uma ópera, que junta o digital, interatividade, comédia, ilustração, luz, som e muito mais, num só espetáculo.” afirma Carlos Pinto, produtor do espetáculo.

Teresa Nunes (soprano), Miguel Leitão (tenor), Crispim Luz (clarinetista), Susana Lima (violoncelista) e Sérgio de A. (pianista) são os intérpretes do espetáculo produzido pelo Quarteto Contratempus.

Fundado em 2008 por alguns músicos da ESMAE – Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo, o Quarteto Contratempus é um grupo de Música de Câmara Contemporânea, que se dedica à produção de Óperas de Câmara em língua portuguesa e que se encontra sediado no UPTEC – Parque de Ciência e Tecnologia da U.Porto, após ter sido distinguido em 2018 com o 3.º Prémio Nacional de Indústrias Criativas (promovido pelo Grupo Super Bock e Serralves) e com o Prémio BfK (promovido pela Agência Nacional de Inovação).

O espetáculo Simplex está em exibição no Teatro Campo Alegre nos dias 15 e 16 de junho e os bilhetes podem ser adquiridos aqui.