Encontro vai debater projetos de requalificação para edifícios desenhados por arquitetos representados no Centro Documental da FIMS, como é o caso do Edifício 156 da Avenida dos Aliados, desenhado por José Marques da Silva.

A Fundação Marques da Silva (FIMS), instituída pela Universidade do Porto, vai organizar no dia 21 de junho um encontro/debate pretende debater o papel da arquitetura e do arquiteto no processo de requalificação patrimonial em curso na cidade do Porto.

No atual contexto de revitalização do património arquitetónico urbano da Invicta, com um número significativo de edifícios projetados por arquitetos representados no Centro Documental da FIMS a serem alvo de intervenção, o encontro/debate “Cidade Inventada – Cidade Continuada” tem por objetivo problematizar e refletir, em função de projetos concretos, sobre a cidade que existe e o novo senso que a contemporaneidade tem para propor.

A decorrer entre as 9h30 e as 17h30, no Salão Nobre do Palácio do Bolhão, o encontro será inteiramente centrado na apresentação de projetos de arquitetura atuais que se confrontam com edifícios e/ou equipamentos preexistentes – entre os quais quatro da autoria de José Marques da Silva e um do atelier David Moreira da Silva e Maria José Marques da Silva – e respetivos projetistas, acompanhados por quatro arquitetos que têm como função comentar e moderar o diálogo (Domingos Tavares, João Paulo Providência, Manuel Mendes e Nuno Brandão Costa), serão os personagens centrais deste encontro.

Ao longo do dia serão expostos 8 projetos distribuídos por 2 sessões. A manhã será dedicada a escritórios e equipamentos: Edifício nº 156 da Avenida dos Aliados, a “Nacional”, o Liceu Alexandre Herculano e o Mercado do Bolhão. A tarde, entre o lote estreito e o quarteirão, será dedicada a residências e serviços, com as Moradias de D. João IV, as Moradias da rua Duque de Saldanha e Padre Fernão Cardim, a unidade Urbana Bonjardim-Formosa-Sá da Bandeira e o edifício Palácio do Comércio.

O programa contará ainda com uma apresentação do projeto de requalificação do local de acolhimento, o Palácio do Bolhão, pelo próprio autor José Gigante, antigo estudante e docente convidado da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto.

A entrada é livre, mas sujeita à lotação do espaço.