Açores

José Freitas, pescador de 48 anos, foi “apanhado” num dias de “mar azeite primaveril”, com a ilha das Flores como plano de fundo. (Foto: António Luís Campos)

Crónicas da Atlântida, o mais recente projecto documental de António Luís Campos, fotojornalista da National Geographic, vai ser apresentado no próximo dia 1 de abril, às 21h00, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto.

Durante dois anos o fotógrafo percorreu o arquipélago e captou o pulsar quotidiano das suas gentes numa jornada visual pelas nove ilhas açorianas. Tinha como fio condutor fazer o registo de uma viagem pelo dia-a-dia dos seus habitantes. Continental apaixonado por este território insular, António Luís Campos recorre à fotografia, escrita de viagem e multimédia para partilhar uma visão pessoal da diversidade cultural açoriana, focado sobretudo nas pessoas, muito mais do que nas paisagens.

Crónicas da Atlântida, António Luís Campos

Entre os vários testemunhos que ganham vida nestas Crónicas está o de José Freitas. Pescador, de 48 anos, foi “apanhado” num daqueles dias de “mar azeite primaveril”, durante uma pausa na pesca ao cherne. É a ilha das Flores que aparece em plano de fundo. “Cigarro após cigarro, o dia vai-se passando dolentemente, ao ritmo da pescaria”. Figura incontornável da Ilha das Flores é José Serpa. Com 83 anos de idade e postura de “folião”, é o “tocador de viola da terra, construtor auto-didacta” que “fez a maior parte da sua vida emigrado nos Estados Unidos, Canadá e Brasil”.

Nesta conversa com o público sobre os “Açores quotidianos”, António Luís Campos irá apresentar imagens das visitas aos Açores, desvendando bastidores e partilhando as estórias que mais o tocaram nas dezenas de viagens que fez ao arquipélago.

A palestra é aberta ao público. A entrada é livre.