fábio nunes_fmup

Atualmente, Fábio Nunes é interno de formação geral no CHUSJ, docente de Fisiologia e investigador no departamento de Biologia da FMUP.

Se há quem defenda que a História se repete, o trajeto de Fábio Nunes na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vem comprovar isso mesmo. Em 2014, foi um dos vencedores do Prémio Incentivo, por ter terminado o primeiro ano do curso com a melhor média da faculdade. Agora, em 2019, volta a ser distinguido, desta vez com o Prémio Daniel Serrão, por terminar o Mestrado Integrado em Medicina, no ano letivo 2017/2018, com a melhor média final nas três escolas médicas do norte do país (FMUP, ICBAS e Universidade do Minho).

Instituída em 2002 e com um valor pecuniário de 1.250 euros, a distinção atribuída pela Secção Regional da Ordem dos Médicos foi entregue no passado dia 18 de junho, durante as comemorações do Dia do Médico. Conhecedor do legado deixado por Daniel Serrão, o prémio traduz-se numa “grande honra” para Fábio Nunes, que não deixou de lembrar a importância da FMUP e dos seus docentes, os quais “sempre me motivaram para a vertente científica” ao longo do percurso.

Natural de Vila Nova de Famalicão, Fábio Nunes conta já com várias distinções no seu currículo, além das já referidas no texto. O alumnus da FMUP venceu também três prémios atribuídos pela Fundação Professor Ernesto Morais – Prémio Melhor Estudante de GenéticaPrémio Melhor Estudante de Imunologia e o Apoio Monetário Fundação Professor Ernesto Morais – distinções que pretendem promover e financiar trabalhos de investigação científica desenvolvidos por estudantes de um dos dois cursos de Medicina da Universidade do Porto.

Foi o gosto pelas ciências, particularmente pela Biologia e Química, que o levaram a ingressar em Medicina. Atualmente, é interno de formação geral no Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), docente de Fisiologia e investigador no departamento de Cirurgia e Fisiologia da FMUP. No futuro, pretende manter a atividade médica a par da vertente científica e dar seguimento ao seu ciclo de estudos.

Por fim, deixa o desejo de continuar o trabalho desenvolvido pelo professor Daniel Serrão, lembrando que “a medicina depende muito da humanidade e da capacidade de a transmitir aos doentes”.