O Arquitecto João Álvaro Rocha (1959-2014) leccionou na FAUP entre 1990 e 2001.

João Álvaro Rocha (1959-2014) lecionou na FAUP entre 1990 e 2001.

A Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) vai associar-se à iniciativa de homenagem ao Arquiteto João Álvaro Rocha (1959-2014), licenciado pela Escola Superior Artística do Porto (ESBAP) e antigo docente da FAUP, que a Casa da Arquitectura, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, organiza no próximo dia 21 de janeiro, mês do seu nascimento, pelas 18h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Matosinhos.

A sessão vai contar com os testemunhos de Eduardo Souto de Moura, Professor Catedrático Convidado da FAUP, e Renato Cunha Pinto, e com a apresentação do projeto ‘Bairro da Quinta da Seara’ por Manuel Graça Dias, Professor Associado da FAUP, no contexto da doação do acervo do projeto à Casa da Arquitectura. Após a sessão, será lançada a serigrafia evocativa ‘Ideia e Mão'(*), da autoria do arquiteto João Álvaro Rocha, desenho doado em vida à Casa da Arquitectura (durante a sessão, a serigrafia estará à venda com preço especial de lançamento).

Sobre João Álvaro Rocha (1959-2014)

João Álvaro Rocha nasceu em Viana do Castelo, Portugal, a 10 de Janeiro de 1959. Entre 1977 e 1982 frequentou o Curso de Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes do Porto, tendo realizado a prova final para obtenção da licenciatura em 1986. Inicia a sua actividade profissional em 1982.

Desenvolveu uma intensa atividade docente, iniciada em 1988/89, no Curso de Arquitectura da ESBAP, antecessora da FAUP. De 1990 até 2001 foi professor na Faculdade de Arquitectura da U.Porto, tendo ainda lecionado em diversas outras instituições como a Escola Superior de Arquitectura da Universidade Internacional da Catalunha – Barcelona, Escola Técnica Superior de Arquitectura da Universidade de Navarra – Pamplona, Departamento de Arquitectura da Universidade de Cornell – Nova York ou a Università degli Studi di Cagliari (Itália).

Como arquiteto, desenvolveu grande parte do seu trabalho na Área Metropolitana do Porto, foi autor de oito estações do Metro do Porto, todas na Maia, sendo três (Crestins, Pedras Rubras e Lidador) localizadas ao longo da linha B e cinco da linha C (Parque Maia, Zona Industrial, Mandim, Castelo da Maia e ISMAI). Ao longo da sua carreira, foi distinguido com inúmeros prémios, entre os quais o Prémio de Arquitectura Vale da Gândara, promovido pela Ordem dos Arquitectos, pelo projeto de habitação social em Matosinhos.