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Em cima da mesa vão estar as problemáticas das alterações climáticas. (Foto: creative commons)

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) recebe no próximo dia 9 de março a 5.ª edição do Fórum do Ambiente. Organizado pelos estudantes do Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente (MIEA) da FEUP, este fórum conta com apresentações de especialistas e de empresas reconhecidos nas diferentes áreas de intervenção da Engenharia do Ambiente e pretende discutir as suas oportunidades e os seus caminhos futuros.

O final do ano de 2015 ficou marcado pelo Acordo de Paris durante a Cimeira do Clima, pelo que será esse o especial enfoque do Fórum do Ambiente. Além das problemáticas relacionadas com as alterações climáticas, vão estar em cima da mesa questões ligadas à preservação de ecossistemas, à relação entre o Ambiente e Sociedade, à Inovação, entre outras.

Com a duração de um dia, o evento conta com a participação de empresas, organizações ligadas à área e antigos estudantes do curso. Águas do Porto, Câmara Municipal do Porto, Universidade de Lisboa e Aveiro, Associação de Energias Renováveis (APREN) e World Wide Fund for Nature (WWF) são algumas das empresas confirmadas no fórum.

As inscrições têm um custo de dois euros e podem ser efetuadas até 6 de março. Mais informações disponíveis no website ou facebook do evento.

Sobre o Acordo de Paris

Após anos de negociações, fez-se história em dezembro de 2015, em Paris, com a assinatura do primeiro acordo internacional com força legal para conter o aquecimento global, em Paris. Foram 195 os países que disseram “sim” ao tratado internacional, num esforço coletivo para tentar conter a subida da temperatura do planeta a 1,5ºC.

O objetivo do ‘Acordo de Paris’ passa por, na segunda metade deste século, termos praticamente abandonado os combustíveis fósseis e que as emissões que restarem de gases com efeito de estufa sejam anuladas pela sua absorção por florestas ou pela sua captura e armazenamento. Para que os objetivos se façam cumprir, vão ser desenhados planos nacionais com a sua contribuição para a luta contra o aquecimento global. Não existem metas impostas aos países, são eles que decidem o que fazer, mas todos têm de participar, e não apenas os países desenvolvidos.