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O núcleo conta já com 21 estudantes, mas está recetivo à entrada de novos membros. (Foto: FEUP)

É o primeiro student branch chapter do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) na Universidade do Porto. Designado por “Engineering in Medicine and Biology Society Student Branch Universidade of Porto” – EMBS SB Chapter UP, o núcleo reúne estudantes das áreas de BioEngenharia da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP) e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), e um estudante de Medicina também do ICBAS. Oficializado no passado dia 24 de novembro, o núcleo conta já com 21 estudantes, mas está recetivo a aceitar novos membros vindos de todos os quadrantes da Universidade.

O EMBS SB Chapter UP nasceu por iniciativa de Aurélio Campilho, professor catedrático da FEUP, que há dois meses desafiou os estudantes do 4º ano de Engenharia Biomédica da FEUP para a criação deste núcleo. O principal objetivo passa por enriquecer a formação de base nos respetivos cursos e desenvolver pequenos projetos suportados pelo próprio núcleo, organizer workshops e competições , participar em conferências nacionais e internacionais para atividades de networking e apresentação de trabalhos, e conseguir trazer oradores e personalidades de relevo na área à Universidade.

Com sede nos EUA, o IEEE é a maior organização profissional e científica no mundo dedicada às áreas da engenharia eletrotécnica, automação e de computação com o objetivo de promover a inovação e excelência tecnológicas em benefício da sociedade, abrangendo 400 mil membros em 175 países. Anualmente o IEEE é responsável pela organização de mais de 300 conferências.

Carlos Ferreira, estudante de Engenharia Biomédica na FEUP e presidente do EMBS SB Chapter UP, acredita na importância que o núcleo pode vir a assumir dentro da própria Universidade. “A engenharia aplicada à saúde é uma área com enorme desenvolvimento nos últimos anos. A EMBS (Engineering in Medicine and Biology Society) é atualmente a maior sociedade internacional de engenheiros biomédicos, médicos e investigadores ligados às ciências da vida. A sociedade tem várias áreas de foco tais como: análise e processamento de imagem médica, sistemas e sensores biomédicos, neuroengenharia, biorobótica, sistemas terapêuticos e tecnologia, entre outros”, admite o estudante. “Na U.Porto já existe o núcleo do IEEE, nós somos uma sub-divisão com objetivos e interesses mais ligados à nossa área”, conclui.

A nível nacional, o IST, em Lisboa, era a única faculdade a ter um ramo do EMBS, pelo que é uma mais valia a criação de iniciativas, como o EMBS SB Chapter UP, que chamem a atenção para o trabalho que está a ser desenvolvido em Portugal, na área da Engenharia Biomédica.