A equipa “The Project ” é composta por Paulo Santos, José Paulo Souto, Ricardo Martins e Filipe Galego. (Foto: DR)

Filipe Galego, José Paulo Souto e Paulo Santos, estudantes, respetivamente, das faculdades de Desporto (FADEUP) e de Medicina (FMUP) e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, sagraram-se recentemente vice-campeões do mundo de Patinagem Artística, na categoria Quartetos.

Disputada em Mouilleron-le-Captif (Nantes, França), a competição reuniu equipas de todo o mundo, que tinham como desafio criar uma coreografia e patiná-la com sincronia e fluidez. Um desafio superado com distinção pelos “The Project”, que alcançaram o segundo lugar mais alto do pódio.

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Criado em 2014, o quarteto soma várias medalhas nas principais competições internacionais de patinagem artística. (Foto: DR)

Esta conquista representa o corolário de um ano muito positivo para os atuais campeões nacionais e vice-campeões da Europa. Criado em 2014, o quarteto “The Project” – do qual também faz parte Ricardo Martins (Universidade Fernando Pessoa) – soma já cinco medalhas em campeonatos europeus e, em 2017, venceu os World Games, competição mundial em que estão presentes todos os desportos de rodas como hóquei patins, skate, corridas de patins e patinagem artística).

“É um orgulho representarmos o nosso país e vermos o nosso esforço compensado no final de algumas centenas de horas de trabalho”, destaca Paulo Santos, para quem “as medalhas e o reconhecimento das pessoas são o prémio que recebemos, sendo que não existem prémios monetários no nosso desporto”.

Para os novos vice-campeões do mundo, o grande desafio é mesmo coordenar os horários de todos os elementos, pois para além de estudarem em faculdades diferentes, moram longe uns dos outros. Outras dificuldade passam por encontrar locais para treinar e suportar os custos associados aos alugueres de pavilhão e às deslocações e estadias nas competições .

Uma realidade que dá uma dimensão ainda maior a uma conquista que os estudantes esperam que “possa trazer mais jovens atletas a praticar a patinagem artística e que possa impulsionar a modalidade para que ganhe mais visibilidade nos meios de comunicação social e no público em geral”.