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A competição recebeu 150 participantes divididos por 36 equipas. (Foto: DR)

Se pensa que os hackers só existem para praticar o mal na internet, desengane-se! Esses são os crackers. Os hackers dominam as técnicas e tecnologias com vista ao seu upgrade de forma a promover uma melhor experiência do utilizador. E foi exatamente este desafio que a maratona de programação ‘Hack for Good’, organizada pela Fundação Calouste Gulbenkian, lançou:  promover o desenvolvimento de soluções tecnologias para um desafio social – o envelhecimento.

Este ‘hackathon’ recebeu um total de 400 candidatos mas, por motivos logísticos, apenas pôde acolher 150 pessoas de diferentes áreas num total de 36 equipas. Destas 36, cinco envolviam estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Após uma avaliação intermédia feita pelo júri, apenas dez foram selecionados para o pitch final e uma das equipas selecionadas tinha ADN FEUP.

Constituída por Gil Domingues, Pedro Pontes, Rui Vilares, todos eles estudantes do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação (MIEIC), Ana Alves (Multimédia / FEUP ) e por Eliana Pinto, estudante de Enfermagem da ESEP, a aquipa apresentou a MEDCTRL, uma aplicação que permite fazer a gestão da toma dos medicamentos. Basicamente, trata-se de uma app com lembretes específicos para os medicamentos, mostrando ao idoso qual o medicamento específico que deve tomar.

Os alertas são feitos através da luz, do som e da vibração do telemóvel. Além disso, a aplicação poder ser cogerida por um cuidador que receba, por exemplo, alertas quando um idoso não toma a medicação e quando uma caixa de medicamentos está para acabar.

Ao longo de toda a competição houve a oportunidade de testar as diferentes aplicações pelos utilizadores mais interessados – os próprios idosos. Para o futuro, a equipa espera conseguir vir a colocar em prática a solução aprsentada e assim melhorar a vida de milhares idosos.

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