A Investigação de Translação em Medicina, o Papel e Importância dos Centros Académicos Clínicos e Investigação e as Políticas de Financiamento à Investigação serão os três temas fortes do congresso. (Fotos: Egidio Santos/U.Porto)

A Universidade do Porto será palco da segunda edição do Congresso de Investigação em Medicina das Escolas Médicas Portuguesas, iniciativa agendada para 9 e 10 de novembro de 2018, que visa debater o futuro da investigação médica em Portugal. Nesse sentido, para criar um debate multidisciplinar, o evento – cuja organização fica a cargo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Instituto Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) – contará com a participação de todas as escolas médicas portuguesas.

Durante as várias sessões – que decorrerão na FMUP (9 de novembro) e no ICBAS (10 novembro) — pretende-se debater três problemáticas centrais: Investigação de Translação em Medicina, o Papel e Importância dos Centros Académicos Clínicos e Investigação e, ainda, detalhes sobre Políticas de Financiamento à Investigação. Para fomentar o debate, o evento contará com a participação dos principais interlocutores dos processos de investigação e de ensino-aprendizagem em Medicina – diretores e responsáveis por órgãos de gestão das escolas de medicina em Portugal, estudantes, docentes e investigadores. Estarão ainda presentes o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e a Ministra da Saúde, Marta Temido.

“Existe investigação de muita qualidade a ser produzida em Portugal, mas é necessário assegurar o seu financiamento. Se há anos grande parte do financiamento era proveniente de fundos nacionais, hoje contamos com um forte apoio de fundos internacionais.”, refere Maria Amélia Ferreira, diretora da FMUP e coordenadora do Conselho das Escolas Médicas Portuguesas.

“Além de um debate pluridisciplinar, queremos dinamizar e promover as investigações que são realizadas nas faculdades de Medicina, para aproximar investigadores à sociedade beneficiária dessa investigação, no cumprimento da terceira missão das Escolas Médicas”, acrescenta a professora catedrática da FMUP.

Os estudantes do ICBAS e da FMUP estão dispensados de assistirem às aulas obrigatórias, mediante apresentação do comprovativo de presença.

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