Maria Amélia Ferreira foi homenageada pelo trabalho que vem desenvolvendo em prol da sociedade. (Foto: DR)

Homenagear o trabalho desenvolvido em prol da sociedade. Foi com este mote em mente que o Rotary Club de Vila Nova de Gaia acaba de distinguir Maria Amélia Ferreira com o prémio de Profissional do Ano. Aquele organismo pretende, deste modo, realçar os esforços desenvolvidos pela diretora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) não só dentro da academia, mas, também, pelas várias iniciativas e projetos sociais que tem desenvolvido.

“Todos temos a missão de alguma forma melhorar a sociedade. Como devem imaginar é, para mim, uma enorme honra ser distinguida pelo trabalho que fui desenvolvendo nos últimos 40 anos.”, referiu Maria Amélia Ferreira, durante a cerimónia de entrega da distinção, que decorreu no passado dia 25 de janeiro.

Fazendo uma análise ao seu percurso profissional e académico, a diretora da FMUP destacou o trabalho levado a cabo na introdução de humanização da medicina durante a reformulação do plano curricular do Mestrado Integrado em Medicina. A responsável finalizou a sua intervenção relembrando os desafios que ainda hoje são colocados às mulheres e a importância de que sejam salvaguardados os seus direitos – seja na sociedade ou no mundo profissional.

Recentemente, o percurso de Maria Amélia Ferreira valeu-lhe, também, o prémio Dona Antónia Adelaide Ferreira – galardão destinado a figuras femininas portuguesas que se destaquem pelas caraterísticas humanas e capacidades de empreendedorismo. No ensino e na saúde, a professora e médica foi responsável por vários projetos a nível nacional e além-fronteiras que, em 2011, lhe valeram o Prémio Educação da Fundação Calouste Gulbenkian.

Recorde-se que Maria Amélia Ferreira assumiu o cargo de diretora da FMUP em 2014, tornando-se então a primeira mulher a dirigir a instituição. Fora da academia, assumiu, em 2012, uma missão de serviço à comunidade e de responsabilidade social como Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses onde desenvolve vários projetos multidisciplinares que visam combater a iliteracia em saúde, a exclusão social, e ultrapassar áreas críticas impostas pela crise socioeconómica.