Orquestra Clássica da FEUP

A Orquestra Clássica da FEUP participa nesta iniciativa promovida pelo MCTES.

O espetáculo de solidariedade previsto para dia 30 de junho, na Casa da Música, foi adiado para o início do Outono, com data ainda a definir. A decisão foi do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior que não vê reunidas as condições necessárias para a realização do concerto, uma vez que Portugal disputa a passagem às meias-finais do campeonato europeu de futebol umas horas antes.

“A grande motivação para a realização deste concerto é a causa de apoio aos refugiados, expressão, entre outras manifestações, da responsabilidade social das instituições de ensino superior no sentido de fazer face a um dos maiores desafios do nosso tempo”, garante fonte do Ministério.

“Conscientes dos claros sinais de que o interesse motivado, quer junto do público como dos participantes, em relação ao jogo dos quartos-de-final da Seleção Portuguesa no Campeonato Europeu de Futebol de 2016, poderia comprometer a participação de todos os intervenientes, entendeu-se, entre os diversos parceiros desta iniciativa, adiá-la no sentido de garantir condições mais adequadas à sua realização”, pode ler-se no comunicado enviado pelo MCTES.

“Música sem Fronteiras” reúne em palco 200 artistas entre estudantes e professores ligados a instituições de ensino superior portuguesas com o objetivo de angariar fundos para apoiar refugiados. Sob o lema “A solidariedade não tem limites, a música não tem fronteiras”, instituições do ensino superior unem-se novamente para responder a um dos maiores desafios que a Europa do século XXI atravessa e que se tem traduzido numa crise de refugiados.

Este concerto solidário é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com o Ministério da Cultura, o Gabinete do Ministro Adjunto e a Plataforma de Apoio aos Refugiados, reunindo vários apoios. A iniciativa tem associada uma recolha de fundos a favor dos refugiados e realizar-se-á através da venda de bilhetes e do apelo ao depósito nas contas bancárias das instituições diretamente envolvidas nesta causa, nomeadamente a Plataforma de Apoio aos Refugiados, o Conselho Português para os Refugiados, a Cruz Vermelha Portuguesa e a União das Misericórdias Portuguesas.