Sebastião Feyo de Azevedo foi uma das nove personalidades distinguidas por Marcelo Rebelo de Sousa. (Foto: Presidência da República)

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, atribuiu esta segunda-feira a Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública ao antigo Reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo, como reconhecimento pelos altos serviços prestados pelo também Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP) à causa da educação e do ensino, e, em particular, “pelas relevantes e exigentes funções reitorais desenvolvidas com elevado mérito”.

Licenciado em Engenharia Química pela FEUP (1973) e doutorado na mesma área pela Universidade do País de Gales (1982), Feyo de Azevedo é Professor Catedrático do Departamento de Engenharia Química da FEUP (desde 1998) e investigador do LEPABE – Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia da FEUP. Na Faculdade de Engenharia, que dirigiu entre 2010 e 2014, foi ainda Diretor do departamento de engenharia química (2001-2010) e Diretor do curso de engenharia química (2001-2007).

Em paralelo com a atividade ligada à FEUP, desempenha / desempenhou cargos de relevo em diversos organismos académicos, científicos e profissionais. Membro conselheiro da Ordem dos Engenheiro e membro da Academia de Engenharia, foi membro fundador da Associação Engenharia para o Desenvolvimento e Assistência Humanitária (epDAH), membro do Conselho Nacional para a Ciência e a Tecnologia, Vice-Presidente da ENAEE – European Network for Accreditation of Engineering Education; Vice-Presidente Nacional da Ordem dos Engenheiros, e Presidente do Comité Nacional da Fédération Européenne d’Associations Nationales d’Ingénieurs (FEANI).

Presente na assinatura de mais de 140 artigos em revistas científicas, em livros e em atas de conferências internacionais, o nome de Feyo de Azevedo está ainda fortemente ligado à implementação do Processo de Bolonha em Portugal. Nesse âmbito, foi Delegado Nacional ao BFUG – Bologna Follow-Up Group, coordenador nacional do Processo de Bolonha (2003-2005) e coordenador da Comissão de Acompanhamento do Processo de Bolonha em Portugal (2006 – 2010).

Em 2013 recebeu a Medalha Dieter Behrens – a distinção mais elevada concedida pela Federação Europeia de Engenharia Química – pela sua atividade internacional na área da engenharia química . No ano seguinte foi eleito Reitor da Universidade do Porto, cargo que desempenhou até junho passado.