“A Crise da Europa” sintetiza o pensamento de Abel Salazar sobre a “crise” civilizacional que atingiu o continente europeu entre as duas Guerras mundiais.

Com o apoio da Casa-Museu Abel Salazar (CMAS), museu tutelado pela Universidade do Porto, foi apresentada no passado dia 28 de janeiro, em Bruxelas, o livro A Crise da Europa de Abel Salazar, publicado em 1942 e reeditado agora pela Orfeu – Livraria Portuguesa e Galega em duas versões: a francesa: La Crise de l’Europe e a inglesa: The European Crisis.

A concorrida apresentação decorreu no Salão Reper e contou com a presença e intervenção do Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. “Foi numa visita ao Porto, ao Museu Soares dos Reis, que vendo a obra notável de Abel Salazar, também no campo das artes, me interroguei – e interroguei os meus amáveis guias nessa altura – por que não haveríamos de dar uma maior divulgação a Abel Salazar fora da língua portuguesa. E este livro, ‘A Crise da Europa’, apareceu-me imediatamente como uma excelente via para isso”, apontou (a intervenção pode ser lida na íntegra aqui).

Estiveram ainda presentes e intervieram Domingos Fezas Vital, Embaixador de Portugal junto da União Europeia; Joaquim Pinto da Silva, editor e responsável pela Orfeu; Luísa Garcia Fernandes, diretora da CMAS, Pedro Saavedra, presidente da Associação Divulgadora da Casa-Museu Abel Salazar (ADMAS) e Olimpo Castilho, o presidente do ISCAP.

As duas edições do livro contaram com o apoio do ISCAP – Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto e da Guimarães 2012 – Capital Europeia da Cultura, instituições que, em parceria, vêm colaborando na divulgação do pensamento de Abel Salazar e da língua portuguesa na comunidade internacional.

Sobre “A Crise da Europa “

Publicado pela primeira vez em 1942, “A Crise da Europa” sintetiza os pontos de vista de Abel Salazar sobre a “crise” civilizacional que atingiu o continente europeu no período entre as duas Guerras mundiais. Uma realidade que, tendo como pano de fundo os confrontos políticos e ideológicos que marcaram a sociedade europeia na primeira metade do século XX; , representa, para o cientista e artista portuense,  a máxima agudização dos conflitos entre os temperamentos correspondentes aos dois principais tipos biológicos humanos – o ciclóide e o esquizóide.