É a pergunta do momento, com resposta à qual ninguém parece já ter dúvidas. A computação quântica vai passar a fazer parte da nossa vida, num futuro não muito distante. Quem o garante são os gigantes da tecnologia – empresas e universidades – que têm apostado no desenvolvimento de hardware e software capaz de viabilizar toda esta transformação tecnológica, a qual se vai com certeza espalhar rapidamente pelo mundo.

Será sobre estes  desafios que o software quântico vai trazer – não só aos académicos, mas sobretudo ao cidadão comum – que Luís Soares Barbosa, investigador da Universidade do Minho, vai falar  esta quarta-feira, 17 de outubro, a partir das 14h30, na Faculdade de Engenharia da U.Porto (FEUP), durante a segunda sessão do Ciclo de Computação Quântica, organizado pelo Departamento de Engenharia Física da FEUP.

“Neste momento, o papel da engenharia de software não pode ser subestimado. Ela é um fator crítico no que diz respeito à fiabilidade das infra-estruturas informáticas, e é um cenário com tendência a complicar-se à medida que os sistemas quânticos forem mais difíceis de programar e testar”, garante Luís Soares Barbosa.

Esta é então a segunda de quatro sessões que vão decorrer na FEUP até dezembro, relacionadas com este tema. De acordo com Luís Martelo e Paulo Sá, professores de física da faculdade, trata-se de uma oportunidade única “para se ouvirem especialistas nestas matérias, de as discutir entre estudantes, docentes e investigadores, bem como uma ocasião para que estes assuntos se tornem conhecidos pelo público em geral”.

A sessão terá lugar sala B032 da FEUP. A entrada é livre.